Onde esta o orgulho dos Quinzinhos?
Este pequeno jornal vem de uma idéia antiga, embora tenha sido idealizado como uma brincadeira para as crianças, ele tem uma missão bem maior que essa. Procura resgatar algo que insiste em se perder nas voltas do tempo, algo que sempre foi uma referência inquestionável de tudo o que esta família foi e será: o folclórico orgulho dos Quinzinhos!
Uma geração má e iníqua herdou um nome cheio de tradição e de história e agora trabalha arduamente para destruí-lo e torna-lo sinônimo de vergonha e lança-lo no esquecimento.
A geração atual é ruim, tão ruim que é provavelmente a pior da história deste a fundação da família. Uma geração assim que não ter o pedigree dos Quinzinhos. Felizmente, a nova geração parece ser melhor. Tão boa que, queira Deus, a ela será confiada o resgate do nome e da tradição dos Quinzinhos.
Foi a geração atual que queimou este nome, que o lançou do orgulho a vergonha, do respeito ao desdém. É incrível, mas a contribuição desta geração para o fim deste nome não é apenas involuntário, alguns promovem também deliberada campanha de desdém, atacam aquilo que não herdaram e que, portanto não entendem.
Há alguns dias, ao ver o nome Quinzinho na abertura de uma montagem de vídeo, houve quem dissesse: “não havia outro nome para colocar aí?”. Ora, que coisa espantosa de se ouvir! Especialmente vindo de alguém que assina Silva! Infelizmente, algumas pessoas são assim, preferem se perder na multidão!
A situação atual do João Quinzinho é emblemática, mesmo velho e doente, preferiu a solidão e o isolamento a permitir interferência em sua vida pessoal. Talvez isso não seja bem uma virtude, mas é um traço marcante do Quinzinho verdadeiro.
Ser Quinzinho é ter orgulho, é ter dignidade, é sempre manter a palavra, é viver à revelia do mundo, independente da política e do poder econômico que move nossa sociedade atual. E ser do contra até as últimas conseqüências assumindo todos os riscos e prejuízos que esta postura possa acarretar a si mesmo e aos outros.
É defender o direito dos outros em prejuízo próprio, pois, para um Quinzinho não há maior indignidade do que defender algo errado apenas para proteger os próprios interesses. É assumir para si mesmo a culpa por algo de que é inocente, apenas para não arredar de seu orgulho! É viver como se a si mesmo se bastasse, na solidão e no isolamento de ser o que é: Quinzinho simplesmente!
Quantos problemas esta geração teria superado sem traumas, quanta tribulação teria sido evitada, quanto sofrimento poupado com a simples postura Quinzinho para a vida.
Eis a missão deste jornalzinho, dar uma mínima contribuição para o resgate dos Quinzinhos, uma missão com alvo certo, as crianças. Os adultos já estão perdidos mesmo e, “sabão não espuma em cabeça de burro velho”!